A nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no hipocampo e no cerebelo que envolve a memória em longo prazo. Dessa forma, dois dias após ter fumado um único cigarro um indivíduo passa a ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem hoje cerca de 1,1 bilhões de fumantes. Dessa população de fumantes, 73% estão em países subdesenvolvidos. Um número realmente preocupante. E é exatamente por esse motivo que o cigarro torna-se o maior problema da saúde pública mundial.
Para efeitos de comparação, analisemos os casos de doenças cardiovasculares e o câncer de pulmão. Ambos são causas de grande número de mortes no Brasil. Apenas 6,7% dos casos de câncer de pulmão não estão relacionados direta ou indiretamente ao cigarro. Além disso, o próprio cigarro pode ser causa de outros problemas, como câncer de mama, deficiência auditiva, deficiência em fetos, asma, falha na memória, diabetes, depressão, entre outros. Tem-se também os fumantes passivos, que por compartilharem o espaço que vivem com fumantes ativos (que praticam o ato de fumar), inalam a fumaça produzida e acabam sendo prejudicados também.
Pulmão de fumante e de não-fumante, respectivamente.
No entanto, uma dúvida é comum a todos. Por qual motivo as pessoas fumam? O ato de fumar é uma opção, que aparentemente, reduz a ansiedade e auxilia as pessoas a se socializarem. A fumaça do cigarro causa sensações desagradáveis no início, mas assim que a pessoa se vicia, o cigarro se torna uma necessidade. Existem casos absurdos, por exemplo, de pessoas que escolhem fumar para emagrecer, o que, na realidade, é um grande equívoco.
Além destes fatores, a mídia também exerce forte influência. No entanto, os comerciais de cigarro foram banidos da mídia e dos outdoors em várias partes do mundo, com o objetivo de evitar o estímulo ao fumo, vício considerado uma das maiores causas da mortalidade humana. O cigarro, que já esteve associado à imagem de sensualidade, poder e rebeldia, voltou a estar presente, e de forma cada vez mais freqüente, nas cenas de filmes contemporâneos. Desde a década de 1950, o cinema não mostrava tantas cenas com atores fumando. A conseqüência disso é o fato de adolescentes cada vez mais incentivados a dar a primeira tragada. Assista abaixo à uma antiga propaganda do Cigarro Dallas vinculada na televisão.
Antiga proganda de cigarro.
Algumas dicas para um fumante largar o vício podem ser úteis. Entre elas, exercícios aeróbicos, auxílio de amigos, estar preparado para armadilhas (como pessoas oferecendo), fugir da rotina, etc.
Entre as instituições que auxiliam na cura do vício, está a AAESP (Associação Antialcoólica do Estado de São Paulo) e a APADD (Associação de Prevenção e Assistência aos Dependentes de Drogas). Para banir totalmente o fumo de nossa sociedade, no entanto, ações drásticas devem ser tomadas, como a proibição de fumo de tabaco em locais públicos e de trabalho, aumento do preço de maços de cigarro, campanhas de informações eficazes, etc. Assista abaixo a um vídeo governamental contra o cigarro recentemente vinculada na mídia e sob o vídeo, veja exemplos de imagens inseridas atrás de embalagens de cigarros com efeito de conscientização.
Imagens criadas pelos alunos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário